Presenciais, consultório em Fortaleza - CE.
A Gastropediatria é uma especialidade que cuida das doenças do aparelho digestivo de crianças e adolescentes, auxiliando na investigação e tratamento. Quando seu filho ou sua filha tiver algum dos seguintes sintomas (clique nas bolinhas verdes da figura), agende uma consulta com uma gastropediatra.
Diarreias
Alergias alimentares
Intestino preso
Refluxo gastroesofágico
Alterações nas vias biliares
Alterações no pâncreas
Dificuldade de ganho de peso
Intolerância alimentar
Sangramento nas fezes
Alterações no fígado
Dores abdominais
TRATAMENTOS
Dra. Paloma Santos é gastropediatra, especialista que auxilia na investigação e tratamento de doenças do aparelho digestivo de crianças e adolescentes.
As alergias alimentares ocorrem quando o paciente apresenta uma reação alérgica a um determinado alimento com o qual teve contato. Houve um aumento importante dos casos diagnosticados nos últimos anos, fazendo dessa condição um problema de saúde pública.
No caso das alergias IgE mediadas, alguns dos sintomas mais comuns são coceira na pele e inchaço no rosto, e esse tipo de alergia pode começar na infância e se prolongar até a vida adulta. Os sintomas mais comuns das alergias não IgE mediadas são gastrointestinais, como diarreia, sangramento nas fezes, cólicas, refluxo e dificuldade de ganho de peso. Esse tipo de alergia é mais comum em bebês e crianças menores de 3 anos.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, as alergias podem ser subdivididas em
1) IgE mediadas, quando os sintomas ocorrem geralmente até 2 horas após contato com o alimento
2) não IgE mediadas, quando os sintomas podem demorar mais tempo a se desenvolver (até dias ou semanas) e ainda as
3) mistas, que incluem os dois tipos de manifestação.
Os principais alimentos que podem desencadear alergias alimentares são Leite de vaca, soja, ovo, trigo, oleaginosas (como amendoim e nozes) e peixes / frutos do mar.
Para o diagnóstico das alergias alimentares, a história clínica detalhada da criança é muito importante, sendo necessária a descrição dos sintomas, do período em que ocorreram e dos possíveis alimentos causadores, para que seja realizada a classificação entre os diferentes tipos de alergia. Depois dessa avaliação inicial, exames complementares podem ser realizados, incluindo testes alérgicos e Teste de provocação oral.
Até o momento, a única terapia que é comprovadamente eficaz no tratamento da alergia alimentar é a exclusão do alimento causador dos sintomas da alimentação da criança (e da dieta materna, no caso de bebês alimentados com leite materno).
A cura da alergia alimentar depende da adaptação do sistema imunológico do paciente ao alimento causador da alergia, e pode ocorrer em diferentes idades, a depender do tipo de alergia, dos sintomas apresentados e da resposta individual do paciente.
Após a exclusão do alimento causador dos sintomas, a criança alérgica evolui com melhora dos sintomas e deve manter o acompanhamento com médico gastropediatra ou alergista e com nutricionista para adaptação da alimentação. (Fonte: Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia)
O Refluxo gastroesofágico é a volta do conteúdo do estômago para o esôfago, ocorrendo normalmente algumas vezes durante o dia, principalmente após as refeições. Em bebês nos primeiros meses de vida, o refluxo ocorre devido à imaturidade do trato gastrointestinal, à alimentação apenas líquida (leite materno ou fórmula infantil) e à posição frequentemente deitada, facilitando assim o retorno alimentar. Quando ocorre saída desse conteúdo pela boca, sem esforço associado, podemos chamar esses episódios de regurgitação.
Quando o bebê apresenta episódios de regurgitação após as mamadas, sem outros sintomas associados, sem interferência no ganho de peso e mantendo boa aceitação da alimentação, esse refluxo pode ser normal, fazendo parte dessa etapa do desenvolvimento da criança e habitualmente vai melhorando de forma gradativa após os 6 meses de vida. Contudo, se esses episódios se tornam muito frequentes, associados com náuseas, irritabilidade ou dificuldade de ganho de peso, eles devem ser investigados com o Pediatra ou Gastropediatra, pois esses sintomas são mais comuns na Doença do Refluxo gastroesofágico, que pode acometer desde bebês até crianças maiores e adolescentes e necessita muitas vezes de tratamento específico.
O diagnóstico da Doença do Refluxo gastroesofágico é realizado através de história clínica, exame físico e podem ser necessários exames complementares em alguns casos, principalmente se houver a suspeita de alguma malformação congênita do aparelho digestivo.
O tratamento depende da causa do refluxo, sendo necessária avaliação médica detalhada para que o tratamento seja individualizado e direcionado para cada paciente. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria
A constipação intestinal ocorre quando a criança apresenta evacuações menos do que três vezes por semana, com fezes mais ressecadas, volumosas e duras, associadas com dor e esforço para evacuar ou ainda quando a criança evacua todos os dias, mas de forma incompleta, com fezes ressecadas (“bolinhas duras”) em pequena quantidade. Associado com essa dificuldade para evacuar, muitas crianças (principalmente entre 2-3 anos de idade) podem apresentar alterações no comportamento, evoluindo com medo de ir ao banheiro ou de usar o vaso sanitário, muitas vezes prendendo as fezes para evitar as evacuações.
Existem várias causas para a Constipação Intestinal, que devem ser corretamente avaliadas durante a consulta médica. Os principais causadores geralmente são a baixa ingesta de fibras na dieta, baixa ingesta de água e alterações na rotina ou ambiente da criança. Em casos mais raros, podemos ver a dificuldade para evacuar sendo causada por alergias alimentares, alterações da tireoide, alterações congênitas do trato gastrointestinal ou ainda pelo uso de alguns medicamentos.
O diagnóstico da constipação intestinal é realizado em consulta com Pediatra ou Gastropediatra, através da história clínica da criança, do exame físico e em alguns casos podem ser necessários exames complementares. Geralmente, quanto mais tempo se demora para realizar o diagnóstico correto e início do tratamento, maior será o tempo para o tratamento ser efetivo.
Para o tratamento da Constipação Intestinal, é muito importante uma alimentação diversificada e com adequado conteúdo de fibras, sendo orientada uma boa ingesta de frutas e vegetais, auxiliando na formação do bolo fecal e na eliminação das fezes. Em alguns casos, principalmente quando a criança apresenta fezes muito ressecadas associadas a comportamento retentivo e medo de evacuar, podem ser prescritas medicações laxativas para auxiliar no processo da evacuação, que devem ser orientadas no momento da consulta médica. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Intolerância à lactose é a incapacidade de digerir adequadamente a lactose, que é o açúcar do leite. Isso ocorre devido a uma baixa produção ou ausência de uma enzima chamada lactase, que normalmente é produzida no intestino. Essa enzima possibilita a quebra do açúcar do leite em partes menores, facilitando sua absorção.
A intolerância à lactose pode ser de três tipos principais:
1- Deficiência congênita de lactase, quando a criança nasce com uma alteração genética que impede a produção de lactase (subtipo menos comum);
2- Diminuição da produção da lactase no intestino como consequência de outras doenças intestinais;
3- Intolerância ontogenética à lactose, quando ocorre diminuição da produção da lactase ao longo dos anos, mais comum em crianças maiores, adolescentes e adultos.
Os sintomas mais comuns de intolerância à lactose são dores abdominais, náuseas, gases e diarreia após o consumo de alimentos contendo lactose (principalmente leite, queijos e iogurtes). A intensidade dos sintomas depende da quantidade de lactose que foi ingerida, sendo que algumas pessoas toleram quantidades maiores de lactose, enquanto outras pessoas toleram quantidades muito pequenas.
Os sintomas da intolerância à lactose ocorrem quando a criança não consegue digerir adequadamente apenas o açúcar contido no leite de vaca, que é a lactose, causando sintomas no trato digestivo. A alergia alimentar, por sua vez, é uma reação imunológica às proteínas do leite, quando o organismo manifesta sintomas após o contato, por menor que seja a porção, com alimentos que contenham leite de vaca, podendo apresentar desde sintomas gastrointestinais, respiratórios ou alterações de pele. A diferenciação das duas doenças é muito importante para o acompanhamento da criança e pode ser realizado através de uma avaliação adequada com Gastropediatra.
O diagnóstico poder ser realizado através da história clínica do paciente e da realização de alguns exames complementares quando necessário, como o Teste oral de tolerância à lactose e o Teste respiratório de tolerância à lactose.
O tratamento é realizado através da retirada de alimentos contendo lactose da alimentação para minimizar o desconforto causado pela sua ingestão e em alguns casos específicos podem ser usadas medicações para auxiliar na digestão, sendo importante o acompanhamento com Médico e Nutricionista. Fonte: Ministério da Saúde
Meu nome é Paloma Santos, fiz especialização em Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrologia pediátricas na Universidade de São Paulo (USP), com título de especialista na área pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Graduada pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizei especialização em Pediatria na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Meu maior objetivo como Médica é ajudar as famílias a cuidarem da saúde dos seus filhos, auxiliando na construção de uma infância feliz e saudável.
DRA. PALOMA SANTOS
GASTROPEDIATRA
CRM 24009-CE
RQE 12590 (Pediatria)
RQE 12603 (Gastropediatria)
No caso das alergias IgE mediadas, alguns dos sintomas mais comuns são coceira na pele e inchaço no rosto, e esse tipo de alergia pode começar na infância e se prolongar até a vida adulta. Os sintomas mais comuns das alergias não IgE mediadas são gastrointestinais, como diarreia, sangramento nas fezes, cólicas, refluxo e dificuldade de ganho de peso. Esse tipo de alergia é mais comum em bebês e crianças menores de 3 anos.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, as alergias podem ser subdivididas em
1) IgE mediadas, quando os sintomas ocorrem geralmente até 2 horas após contato com o alimento
2) não IgE mediadas, quando os sintomas podem demorar mais tempo a se desenvolver (até dias ou semanas) e ainda as
3) mistas, que incluem os dois tipos de manifestação.
Os principais alimentos que podem desencadear alergias alimentares são Leite de vaca, soja, ovo, trigo, oleaginosas (como amendoim e nozes) e peixes / frutos do mar.
Para o diagnóstico das alergias alimentares, a história clínica detalhada da criança é muito importante, sendo necessária a descrição dos sintomas, do período em que ocorreram e dos possíveis alimentos causadores, para que seja realizada a classificação entre os diferentes tipos de alergia. Depois dessa avaliação inicial, exames complementares podem ser realizados, incluindo testes alérgicos e Teste de provocação oral.
Até o momento, a única terapia que é comprovadamente eficaz no tratamento da alergia alimentar é a exclusão do alimento causador dos sintomas da alimentação da criança (e da dieta materna, no caso de bebês alimentados com leite materno).
A cura da alergia alimentar depende da adaptação do sistema imunológico do paciente ao alimento causador da alergia, e pode ocorrer em diferentes idades, a depender do tipo de alergia, dos sintomas apresentados e da resposta individual do paciente.
Após a exclusão do alimento causador dos sintomas, a criança alérgica evolui com melhora dos sintomas e deve manter o acompanhamento com médico gastropediatra ou alergista e com nutricionista para adaptação da alimentação. (Fonte: Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia)